Tá faltando braço pro Mick…
Que me desculpem quem achar esta afirmação apressada demais, mas olhe por si só: a Haas não tem uma carroça nas mãos. O bólido não é o melhor do grid, mas é cumpridor, já fez bem mais do que quase dois anos da equipe no grid.
Kevin Magnussen é a prova. Tá extraindo bem o carro sempre que possível e só não evoluirá se faltar desenvolvimento, o que com a falta de dinheiro do time americano pode acontecer de fato.
Mas não, para Mick Schumacher guarda-se uma decepção a parte, uma lamentável decepção a parte pela falta de ritmo e, agora, de noção de corrida. O enrosco final com o padrinho Sebastian Vettel foi dolorido, mas revoltante: você está garantindo bons pontos, é o seu momento, não se joga fora por mais nessa hora a não ser que pode.
É difícil engolir, mas a nova saga por pontos passa a ser para o jovem alemão herdeiro do sapateiro. Mas uma saga dolorida, que não dá esperança, como a de outro compatriota: o impossível pódio de Nico Hulkenberg.
Tomara que eu morda a língua, afinal é para o bem de Mick mostrar serviço. Já passou da hora com este carro da Haas.