F1 2023 (Red Bull): Mudar pra que? (Se é que mudou algo)

Pode se mudar algo em time que está ganhando? Olha, se julgarmos pela apresentação e tirarmos toda a pompa e circunstância, acredito que realmente essa frase faça algum sentido. Até porque, o que a Red Bull, a equipe que mandou e desmandou em 2022, teria que aprimorar senão detalhes para continuar reinante?

E justificando essa frase, não faltaram memes e risos discretos quando o RB19 foi revelado (se é que é ele mesmo). Chega a ser bisonho você tentar ficar procurando diferenças entre o bólido deste ano e o de 2022, pois as semelhanças são tão mínimas que só mesmo um expert, alguém que entenda do riscado quase que viciadamente, possa aponta-las para você.

Da pintura a aerodinâmica, só detalhes. Agora, os detalhes param por aqui quando a gente lembra de outro grande ponto da apresentação do modelo: o anuncio oficial de que a marca do touro terá, a partir de 2026, a parceria da velha de guerra Ford, em seu retorno a F1 (que logo comentaremos aqui). Uma confirmação que, mesmo em misto de saudosismo pelo famoso oval azul, deixa aquela pulguinha com relação a presença atual da Honda, num claro sinal de “estamos partindo para uma outra, ok?”

E será que essa outra vai dar certo? Calma que 2026 tá longe e, enquanto isso, resta ver o que Max Verstappen e Sergio Perez hão de aprontar em pista. Isto é, se a miniguerra do fim do ano passado foi devidamente abafada, é claro.

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