DNQ#7: Documento Ímola, um autódromo de muita história na F1 (parte 1)

Olá pessoal do G&M! O DNQ está de volta nessa semana que será de muito material para você apaixonado por automobilismo, e hoje inicio um material que há muito tempo quero montar e o G&M está me proporcionando esse espaço para que todos possam saber um pouco mais sobre a história de Ímola na F1. Por isso, participem, mandem comentários e sugestões para que possamos montar muitos materiais iguais a esse.

Porém, antes disso, vamos à nossa rotina de relembrar os pilotos que ficaram pelo caminho mas sempre lembradas com carinho: pré-qualificações de 1989! Hoje o dia é de lembrar de um batalhador nato dos fundões de grid: Piercarlo Ghinzani!

Os mecas esqueceram de colar o número corretamente!

Móveis e utensílios de Enzo Osella, o italiano nascido em Riviera d’Abba, atual cidade de Medolago, já era um veterano na F1, vide que está na categoria desde 1981 e grande parte da carreira pela Osella. Com passagens rápidas na Toleman (1985), Ligier (1987) e Zakspeed (1988) mas sempre voltando ao Piemonte. E naquele 1989, teria um modelo novo e com bom potencial, desenhado por Antonio Tomaini, além dos guerreiros motores Ford Cosworth DFR V8.

Em Jacarepaguá, o italiano esteve em volta com a sua rotina de não passar da pré-classificação, marcando o tempo de 1:31.150, ficando a quase 6s da pole de Ayrton Senna, e na 32ª colocação geral (6ª colocação no pré Qualifying), não podendo disputar o treino oficial de formação do grid de largada.  

Pois bem, após nossa rotina mantida, vamos iniciar esse material.


Ímola: Um autódromo com muita história

O autódromo Dino Ferrari foi inaugurado em 1953, sendo próximo à cidade de Ímola, em torno de 40 km a leste de Bolonha e 80 km a leste da fábrica da Ferrari que fica em Maranello, em um traçado muito parecido com o que conhecemos até hoje. Diria inclusive que atualmente, ele até é mais parecido com o original do que o que aprendemos a ver na F1 durante os anos 1980 e 1990, pois o traçado não tinha as variantes e chicanes tão conhecidas na época (Variante alta, Variante baixa, Acqua Minerale).

Traçado original de Ímola completamente sem chicanes. Créditos: racingcircuits.info

O nome Dino Ferrari foi dado, à época, por Enzo Ferrari, o lendário fundador da marca do “cavallino rampante” o fez em homenagem a seu filho Alfredino Ferrari, que morreu em 1956 devido a uma doença chamada Distrofia muscular de Duchenne. Além do circuito, também veio a dar nome a um dos famosos modelos da marca, o Ferrari Dino. Foi por esta morte, também, que o comendador passou a usar os famosos óculos escuros, raramente sendo visto sem eles depois deste período.

Primeira Ferrari Dino: Uma das lembranças e homenagens de Enzo Ferrari ao Filho Alfredo.

O primeiro evento da F1 no circuito é datado de 1963, onde ele foi oficialmente homologado. Nessa prova, o vencedor foi Jim Clark com o seu Lotus Climax. Após esse evento a F1 não pisou mais em Ímola até 1979, e só aí a historia realmente tomou forma e ganhou força.

Em uma prova extracampeonato ao certame de 1979, Niki Lauda, com Brabham-Alfa Romeo, venceu a prova e as portas de Ímola para a F1 estavam definitivamente abertas, com o traçado tomando uma forma muito parecida com aquele que temos na memória.

Algumas mudanças no traçado original lhe deixando bem próximo ao traçado que conhecemos. Créditos: racingcircuits.info
A largada da prova extracampeonato para homologação de Imola. Niki Lauda a venceria, com o Brabham-Alfa Romeo

Chegamos com isso ao final da primeira das seis partes sobre Ímola no G&M. Sigam nossas redes, fiquem de olho que essa semana teremos muita coisa sobre o circuito italiano. 

Abraços a todos! 

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