HISTÓRIA & RESENHAS #8: Bump de Rahal, coisa de família

Senhoras, senhores e crianças futuras cabeças-de-gasolina não-contaminadas pela febre “DTS”. Eis que estamos nós em um dos fim de semana mais importantes do automobilismo no ano: dia de Mônaco na F1, Indy 500 e Charlotte 600 na Nascar. Podemos definir, simplesmente, que teremos um café da manhã vistoso e glamouroso na Côte d’Azur, um almoço com gosto de leite em Indiana e o jantar no quad-oval da Carolina do Norte.

Supimpa, né? E vamos de bônus: para quem curte velocidade e história, lá vamos nós nem bater a porta, mas simplesmente invadir a biblioteca de Dom Capivara atrás de um conto daqueles como bem conhecemos. Nesta feita, tem a ver com a grande estrela da coroa na terra do Tio Sam: a Indy 500. A prova que mescla com perfeição alegria e tragédia, sorrisos e raivas, lactose e lágrimas, aquele lugar que escolhe quem ganha… e quem corre!

Recentemente, o filho do “professor de química” Graham Rahal passou por um aperto daqueles: o bota foi “bumpado” na qualificação da prova deste domingo próximo (28), salvando-se por pouco graças a um acidente que colocou por nocaute Stefan Wilson durante os treinos. Vai ser outro carro, equipe e motor, mas se ele teve sorte, mais sorte que juízo, diga-se e considerando que estamos em Indianápolis, onde aquela terra tem seu lado místico no ar.

Mas, se Graham teve uma dose inesperada de sorte, imagine o seu pai, Bobby, quando tomou a rasteira vitima da própria teimosia e de um carro anêmico que tinha em mãos no Brickyard. Foi em 1993, onde o vigente campeão da CART quis se aventurar, junto do sócio Carl Hogan, na história de ter um chassi próprio: catou os restos da finada Truesports, incluindo o complicado bólido que tinham, tentou fazer a mágica, mas nada que fizesse aquele carro ter velocidade final.

O resto, mesmo que cruelmente, foi história. Então, vamos de volta à três décadas atrás (nossa!) para rever esta história e da nossa maneira: é tempo de entrar no clima de Indy 500 pela efeméride, claro!

Deixe um comentário