(POR: Roberto Taborda)
No último dia 13 de fevereiro, a F1 teve dois modelos novos apresentados (modelos ou pinturas?). Além da Mclaren, que Guilherme Puerari apresentou, tivemos a Aston Martin mostrando o modelo AMR 23. Após uma temporada muito difícil em 2022, culminando com a aposentadoria de Sebastian Vettel, a marca inglesa busca entender todos os erros de 2022, e buscou beber da melhor fonte possível: O carro ao ser revelado imediatamente foi comparado ao RedBull em suas linhas externas.
Visualmente, o carro é igualzinho a 2022: verde metálico com uma faixa verde claro em todo carro. A entrada da Boss no endplate externo e a Avatrade por dentro são os pontos mais notados até o momento, e claramente nota-se que a área dos sidepods foi muito bem retrabalhada. Confesso que considero um bom caminho sempre ter fontes campeãs, porém sabemos que nem sempre as coisas funcionam como deveriam.
A começar pela motorização: a Aston Martin segue sua parceria com a Mercedes para mais uma temporada e terá como líder dos cockpits uma figura controversa no mundo da F1: Don Fernando Alonso, substituto de Sebastian Vettel e que, aos 41 anos, vive um novo desafio no reencontro com os motores Mercedes (após o ano controverso de 2007). Expectativa do gaúcho? Salvo grata surpresa, o asturiano vai ter muito trabalho para pôr a Aston no caminho competitivo, mas veremos logo e no correr do ano.
Ao seu lado, outra figura igualmente controversa da F1 atual: Lance Stroll, que parte para incríveis sete temporadas na F1 sempre tutelado pelo Pai, Lawrence, que é o atual proprietário da equipe. Lance claramente evoluiu desde a estreia, porém na opinião do gaúcho, bateu no teto a tempos. Minha grande curiosidade será entender como será o embate entre o filho do dono e o Espanhol, que não tem papas na língua dentro do mesmo box.
E precisamos citar que teremos Felipe Drugovich envolvido nos boxes da equipe durante a temporada como piloto de desenvolvimento. É importantíssimo ele estar no paddock, poder ver e ouvir um bi campeão mundial como Fernando Alonso, porém sejamos claros: além de oficialmente o terceiro piloto ser Stoffel Vandoorne, Drugovich terá esse ano a missão de poder ver e falar diariamente com todo o paddock para em 2025 sim buscar uma vaga na categoria. A XP investimentos e a Porto Seguro marcaram presença no carro, em bons locais de exposição, vamos ver como será esse relacionamento;
A perspectiva do gaúcho é: Aston Martin estar sempre beliscando Q3 e Alonso tirando uns coelhos da cartola, lutando direto com a Alpine e com uma Ferrari.