F1 2023 (Haas): “Saudosismo indireto” para seguir evoluindo

(POR: Pedro Ivo Faro)

É, amigo leitor, as novidades das equipes para 2023 começaram a aparecer. Depois da (movimentada!) dança das cadeiras ainda recente, é chegada a vez de aparecerem os novos bólidos. E quem fez as honras da casa – ainda que em parte, como de hábito – foi a ítalo-americana Haas.

Ok, já sabíamos que os americanos seriam uma das equipes a trazer mais novidades, Gozando de um novo patrocinador master e o retorno do incansável Nico Hulkenberg ao grid para fazer dupla com o “desafeto” Kevin Magnussen, a turma de Gunther Steiner quer dar o passo além do que foi a temporada de 2022 no quesito competitividade. Sonhar alto também é possível, claro!

Nem mesmo a saída da russa UralKali desestabilizou o time, que na pista mostrou serviço quando tinha a capacidade de atualizar o carro mesmo com a grana curta. Até mesmo pole (nos treinos para a sprint race no Brasil, claro) K-Mag conseguiu arrancar. No entanto, o carro apresentado ainda não é o de 2023, então vamos a real novidade do time, a que chamou atenção pela beleza e, na linguagem dos viciados em história, as coincidências: a pintura.

Com o aporte da Moneygram, a Haas revolucionou nas cores como uma forma, talvez, de esquecer o passado moscovita. Mas, se a ideia era emular, novamente, o status de “american team”, ela conseguiu, ao menos, ficar semelhante a – pasme – sua “quase-xará da Indy”. Quem curte o automobilismo yankee de imediato associou o desenho a liveries emblemáticos da equipe Newman-Haas, lendária marca gerida pelo ator Paul Newman juntamente do racer Carl Haas (este último sem nenhuma ligação com Gene Haas, é bom lembrar!). E isso para não citar as Penske de 2012, cujo livery também era bastante similar.

E o deja-vu não ficou só na seara do esporte a motor do Tio Sam. Teve fãs que viram uma similaridade com a malfadada Tyrrell 020, chassi projetado por Harvey Postlethwaite para o time do lenhador em 1991. E outros ainda lembraram que poderia ser uma evolução da ART Grand Prix que Theo Pourchaire guiou no certame de 2022 da F2. Seja como for, é com essas cores que a Haas quer fazer mais que no ano passado e largar de vez esta pecha incômoda de equipe “satélite” da Ferrari que colore o fundo do grid.

E você, amigo leitor? Com qual outro carro de corrida viu similaridade de livery com essa Haas? Conta aí pra a gente!

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