F1 2023 (Não deu!): Aston Martin confirma Lance Stroll na abertura da temporada

Olá amigos do G&M! Ao amanhecer do Brasil, mais exatamente as 6h, a Aston Martin confirmou nas suas redes sociais que Lance Stroll estará no cockpit da equipe para a abertura da temporada no próximo dia 05/03 no Bahrein. Com isso, momentaneamente, esvaziam-se as chances da estreia do brasileiro Felipe Drugovich na categoria.

Alguns sinais denotavam que a situação estava realmente em aberto estavam vindo diretamente do circuito do Sahkir. A principal delas é a placa de identificação da garagem do piloto no pit, trazendo o nome de Lance., além da presença do próprio piloto nas dependências da equipe com uma aparência normal, sem qualquer tipo de imobilização no local da lesão. Outro ponto a ser destacado é que o curativo era apenas em um dos punhos e bem discreto, apenas tampando o que parece ser uma incisão pequena.

A confirmação do canadense não é surpreendente, vide que temos vários casos de pilotos que fizeram provas com lesões, com ataduras ou algum tipo de imobilização. Em conversas na internet, foram lembrados de dois casos clássicos: Sérgio Milani lembrou de um caso com Ayrton Senna em 1988 chegando em Adelaide com o braço imobilizado depois de se lesionar numa partida de futebol na Ilha de Bari, e mesmo assim correndo – com alguma dificuldade – aquela que era a prova final do campeonato, que terminaria vencida pelo companheiro de Senna, Alain Prost.

Outro caso foi o de Bia Figueiredo, que fez uma prova na Indy com um dedo fraturado após um chicote do volante, lembrança desentocada pelo Leandro, no grupo Automobilismo Brasil. Outro caso, este muito famoso, de Greg Moore em 1999, em Fontana, a última daquele. O canadense se lesionou ao sofrer um acidente com uma scooter, ao ponto de colocar o brasileiro Roberto Moreno de prontidão para substitui-lo no cockpit do Reynard da Forsythe naquela etapa, coisa que não ocorreu. Moore, de apenas 24 anos na época, conseguiu competir mas acabou morrendo num fortíssimo acidente durante aquela corrida.

Com Stroll de volta, Felipe Drugovich, segue a lei de Valdomiro (para quem não lembra, na Copa de 1978, Valdomiro ficou aquecendo desde os primeiros minutos de um jogo e lá ficou praticamente o jogo inteiro). Os testes mostraram que capacidade técnica o brasileiro tem, e os feedback ‘s foram positivos interna e externamente.

Vale ressaltar fortemente o que o G&M falou durante todo o período, desde a sua confirmação como piloto de desenvolvimento da Aston Martin no fim de 2022: Felipe tem que levar como positivo estar no paddock, circular, deixar seus cartões de visitas, sejam eles físicos ou de desempenho. Os testes serviram perfeitamente para isso.


E vamos lembrar ainda que Stroll terá praticamente o primeiro contato competitivo com o AMR23 na sexta no TL1 e, apesar de já liberado pelos médicos da FIA, o contato físico ainda não ocorreu (simuladores são realísticos, mas não 100%). Nesse ponto vem o grande mérito de Drugovich: A equipe já sabe que ele é capaz de assumir caso Lance não tenha condições físicas.

Dia 03 saberemos o que será definido e o G&M trará todos os detalhes para vocês! Abraços!

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