F1 2023 (Williams): Mais do que nunca, a necessidade do “passo além”

(POR: Roberto Taborda)

Será que agora vai? Na esteira das apresentações de 2023 para a F1, a fila chegou na vez da tradicional Williams, que revelou suas cores para essa temporada em uma cerimônia suntuosa e, até certo ponto, simples. Como os amigos André Bonomini (ao falar da Red Bull) e Pedro Ivo Faro (ao falar da Haas) informaram recentemente, o que temos de revelações até o momento são apenas os liveries, mas já dá pra projetar e opinar sobre o que Grove precisa para voltar, de fato, a fazer valer a sua história.

Por fora, a grande novidade do team está estampada no tradicional jogo de cores azul claro-laranja de sua logotipia: a vinda da também tradicional petrolífera Gulf, grande vulto no automobilismo a muitas décadas. Além de garantir um bom combustível, também gerou uma grande expectativa que o livery fosse mais focado na marca, o que infelizmente não se confirmou, restando apenas adesivos na asa traseira em em frente ao cockpit.

Mas tem muito mais de novo no que pode-se aparentar uma apresentação de uma pintura quase idêntica ao ano passado. Novos patrocinadores parecem ter suprido a saída de outros depois do bilhete azul à Nicholas Latifi (que não fará muita falta, haja vista o talento em pista). James Vowles, vindo da Mercedes, assumiu o posto de chefe da equipe e, ao lado de um livre, leve e solto (das amarras da Red Bull) Alex Albon; Grove contará com o prata da casa Logan Sargeant, primeiro americano na F1 desde Alexander Rossi, em 2015.

Com todos esses pontos agrupados e movimentações que parecem constantes, agora é hora da tradicional equipe do saudoso Frank Williams buscar um lugar de destaque dentro do grid, algo que tem sido seu objeto há tempos, desde o início da fase negra que perambula o team. Pelo desempenho de 2022, a expectativa desse gaúcho é que a Williams possa estar no segundo grupo, disputando posições com a Alpine (no melhor dos cenários), Alpha Tauri, Alfa Romeo, e tudo isso, quem sabe, a frente da Haas.

Seria uma posição de grid honrada para quem a 20 anos disputava pela última vez o título Mundial; a 30 anos era dona do carro mais tecnológico da história, e a 40 anos era a campeã mundial vigente.

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